dicom

Vamos falar sobre DICOM

Quando o DICOM na radiologia surgiu, revolucionou o mercado, proporcionando a substituição dos filmes de raios-X, por um workflow 100% digital.

Permitindo os benefícios em aplicações avançadas de imagens em, departamentos de emergência, teste de estresse cardíaco, detecção do câncer de mama, entre outras vantagens.

Mas agora vamos a sua explicação…

Do que se trata o DICOM?

DICOM na radiologia…

É o padrão utilizado internacionalmente para transmitir, armazenar, recuperar, imprimir, processar e exibir informações de diagnósticos por imagens de maneira eletrônica.

Ele define os formatos para imagens, que podem ser compartilhados obtendo a qualidade necessária para uso clínico. 

O DICOM, teoricamente falando, é usado para a troca de dados de imagens entre as integrações, como PACSVNA, entre outros sistemas.

Seu acrônimo significa “Digital Imaging e Communications in Medicine”, e foi desenvolvido para atender as tecnologias e necessidades na evolução da imagiologia na saúde.

Um pouco de história

O DICOM é um padrão desenvolvido pelo ACR – American College of Radiology, e pela NEMA – National Electrical Manufacturers Association, lançado em 1985, o ACR/NEMA 300.

Devido a dificuldade encontrada nos anos 80, relativas a decodificação de imagens geradas pelas máquinas da época.

Como por exemplo, tomógrafos e ressonâncias.

A segunda versão do padrão DICOM, veio em 1988, o ACR / NEMA V2.0.

Que exposto em um evento de demonstração, realizado em Georgetown University – USA, de 21 a 23 de maio de 1990.

Neste evento grandes empresas do mercado eletrônico participaram.

Porém, um evento de maior proporção foi realizado pela RSNA – Radiological Society of North America, a reunião nacional da sociedade.

Onde muitos perceberam que a segunda versão precisava de melhorias.

Assim, chegando na terceira versão…

Eis que surge, em 1993 o DICOM, a terceira versão do padrão.

Onde foram adicionadas novas classes de serviços, como o suporte de rede, entre outras novidades.

Hoje, o padrão sofreu diversas atualizações, coisas que lerão no tópico seguinte.

A finalidade atual do DICOM

O DICOM na radiologia, torna a informação de diagnósticos por imagem, interoperável.

Ou seja, integra dispositivos de aquisição de imagem, como os citados acima.

Ele é implementado em equipamentos que realizam raios-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultra-som… 

Atualmente, o DICOM permite a visualização e construção de imagens em 2D (MPR), e 3D (volumétrica).

E ao obter acesso a imagens e relatórios, permite que os profissionais de saúde façam um diagnóstico de forma mais ágil, abrangendo qualquer lugar do mundo, pensando em laudo à distância.

Isso proporciona para os pacientes, um atendimento rápido e eficiente, onde todas as informações registradas podem ser compartilhadas rapidamente.

Vantagens do padrão DICOM

Os benefícios encontrados no padrão de imagens DICOM na radiologia, são inúmeros.

Atualmente, além de conferirem grande nitidez nas visualizações de diagnósticos por imagem, outras funcionalidades se destacam.

Como o storage, usado para enviar imagens ou outras informações, como relatórios, informações do paciente.

O storage commitment, para confirmar que uma imagem foi armazenada permanentemente em determinado local, como uma clínica, enviado para os pacientes.

O query/retrieve, que permite localizar listas de imagens armazenadas, e recuperá-las.

O printing, permitindo imprimir as imagens realizadas, e mais inúmeras funcionalidades…

É isso caros leitores e leitoras, fui!

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