radiologia

Da radiologia convencional para a digital

A evolução do mercado radiológico brasileiro é lenta, porém, exponencial.

Scanners, produções de imagens high definition, impressões em 3D, softwares complexos e intuitivos, learn machine, inteligência artificial, equipamentos de alta tendência evolutiva, digitalização… Ufa, quanta coisa!

Estes pequenos termos cheios de significados serão a representatividade do setor radiológico em um futuro que já está acontecendo.

Equipamentos antiquados presentes em clínicas, laboratórios e hospitais radiológicos e, serviços analógicos, estão sendo deixados de lado.

Aparelhos de centros de diagnósticos de geração de imagens, de produção de laudos, de arquivamento de exames, entre outras funções, serão cada vez mais substituídos por opções muito mais modernas, buscando a otimização dos serviços e dos processos operacionais. 

Desta forma, podemos observar que o cenário radiológico brasileiro se encontra em um período de transição, do obsoleto padrão da radiologia convencional, para o modelo automatizado da radiologia digital que está o sucedendo.

Discorrendo um pouco mais…

Radiologia Convencional

Não há maneira de começar este tópico sem antes um pequeno esclarecimento histórico.

Vamos a ele, ao final do século 19, mais precisamente dia 8 de fevereiro de 1895, Wilhelm Röntgen, professor e físico alemão, trabalhava em seu laboratório localizado no sul da Alemanha, na cidade de Baviera, estudando sobre o tubo de raios catódicos, e foi assim que  acidentalmente foi descoberto o raio-X, que contemplam os seguintes requisitos, atravessar corpos opacos à luz; provocar fluorescência em certos materiais; entender que a radiopacidade dos corpos é proporcional à sua densidade e para aqueles de mesma densidade, à espessura; são invisíveis; não são refratários, nem refletíveis, e não podem ser focalizados por lentes; não são defletidos por campos magnéticos; originam-se do ponto de impacto dos raios catódicos no vidro do tubo de gás; propagam-se em linha reta; e não sofrem polarização.

E devido esta descoberta – uma das mais significativas do mundo – Wilhelm foi creditado com o primeiro Nobel de Física em 1901. 

Desde então, a radiologia vem sofrendo alterações, no Brasil mais demoradas, devido ao alto custo de equipamentos e a preocupação aduaneira, além da cansativa atribuição burocrática, e por conta disto, muitos gestores de clínicas, laboratórios e hospitais ainda optam aos serviços analógicos e equipamentos ausentes de evoluções tecnológicas.

Vantagens

No cenário atual provavelmente a única vantagem dessa tecnologia ultrapassada, seriam os valores reduzidos dos equipamentos mais antigos.

Eles são relativamente mais acessíveis do que os digitais, e não obtém a necessidade de qualquer conhecimento especializado para a realização de quaisquer exames, tendo como princípio o devido posicionamento do paciente no aparelho de realização do exame, a dosagem da quantidade ideal de emissão da radiação,  e o determinado período de tempo de exame.

Desvantagens

Na contemporaneidade, a radiologia convencional é a maneira que detém baixo custo para a realização de exames, correspondente ao menor índice de gasto com equipamentos e mão de obra, porém, ao realizar o exame, a exposição do paciente a radiação é em maior escala em aparelhos convencionais, o que é prejudicial para quem está realizando o exame e quem o realiza, tendo em mente que a aplicação da radiação no corpo humano não é um ato saudável, e por conta disto, os radiologistas trabalham com um protocolo a ser seguido, contemplando a regulação dos equipamentos para que seja despejado a menor quantidade de radiação possível nos pacientes. 

Uma outra desvantagem é o grande índice de repetição dos exames, devido a qualidade das imagens nem sempre atingirem as expectativas, pois se a quantidade de emissão de radiação for muito pequena, o resultado do exame será comprometido, obrigando ao paciente a repetir o exame.

Muitas vezes a repetição dos exames é por consequência da movimentação do paciente, pois a velocidade do exame é menor em máquinas antiquadas. 

Por fim, outro ponto negativo é a forma do armazenamento, o arquivamento, a disponibilização e observação dos exames, que requerem um espaço físico muito maior em sua empresa, tornando esse método nada sustentável para clínicas, laboratórios e hospitais radiológicos, compreendendo inutilização de espaço desnecessária, e gastos dispensáveis, além de todas as informações estarem dispostas apenas em uma localidade específica e em determinado horário, geralmente o de funcionamento do estabelecimento.

Radiologia Digital

A princípio, tratando-se do termo radiologia digital, se confere a ele, o método em que os filmes utilizados pela radiologia convencional são substituídos por uma película ultrassensível, que, quando processada por um equipamento moderno de computação, gera resultados de alta resolução, porém, não abrange apenas esta situação.

A automatização dos processos, atados as otimizações dos métodos adotados pelas empresas radiológicas, condizentes ao serviços, equipamentos, e mão de obra especializada, também interferem nestes fatores de tendência evolutiva de gestão. 

Atualmente, as alternativas procuradas por gestores de clínicas, laboratórios e hospitais radiológicos para o desenvolvimento dos procedimentos de diagnósticos por imagens, começaram a ser traduzidos em investimentos de radiologia digital, conjunturalmente ao entendimento de utilização da tecnologia ao favor deles, ajudando a aumentar a produtividade do seu negócio, tendo como base um termo novo que está se disseminando pelos setores de todos os mercados brasileiros, a interoperabilidade dos sistemas, que garante maior velocidade mediante a automatização na produção de laudos, que são elaborados através da voz.

A eficiência na gestão, relativa a diminuição do no-show.

O impedimento das glosas.

Marcação de exames com antecedência.

Acessibilidade remota.

Gerenciamento financeiro, entre outros serviços que contribuem com a operacionalização dos serviços. 

Vantagens

A radiologia digital traz inúmeras vantagens, dentre elas, a interoperabilidade, ocasionando a possibilidade de integração dos dispositivos eletrônicos utilizados na sua empresa, que auxilia o diagnóstico por imagens, e que contribui de forma relevante para a otimização dos seus processos, possibilitando o acesso aos dados computacionais de forma integrada a todo o sistema. 

Propicia também um aumento na produtividade, através da informatização dos sistemas e a possibilidade de enviar e receber os laudos, imagens e anexos de exames remotamente, culminando em um melhor gerenciamento do seu centro de diagnósticos. 

Tratando de custos, muitas empresas pagam os profissionais por laudos realizados e não mais por turnos, além de evitar o consumo excessivo de papel, devido ao fato das informações levantadas nos exames de radiologia digital ficarem armazenadas em dispositivos eletrônicos móveis, ou de fácil envio para desktops, possibilitando a criação de um histórico datado para cada paciente, junto com a facilidade de acesso aos laudos por ambas as partes, o radiologista e o paciente. 

Voltando a sustentabilidade, a digitalização ocasiona menor dano ao meio-ambiente, acabando com o processo de revelação de filmes, evitando a utilização de substâncias tóxicas que poluem nosso ecossistema, também o próprio descarte do filme do raio-X convencional, pode contribuir para a geração de lixo.

São inúmeras as vantagens, como por exemplo, o armazenamento digital também se mostra como uma vantagem neste quesito, já que não há necessidade de grandes espaços físicos para acondicionamento de arquivos, de papel e filmes para guardar os exames impressos.

E por fim, retratar a segurança do diagnóstico, tendo em mente que todos estão conectados a mais de um dispositivo dentro de uma plataforma que contém um ambiente exclusivo e criptografado, sendo possível acessar seus dados full time, de qualquer lugar, e com bastante agilidade.

Além de os exames serem mais nítidos, com maior densidade, e ficarem prontos imediatamente (na radiografia convencional, pode-se levar mais tempo para ficarem prontos, coisa que nos exames digitais não ocorre, devido as informações serem capturadas e armazenadas rapidamente, estando disponíveis o mais breve possível para a interpretação do radiologista), e a imagem poder ser transmitida eletronicamente de um local para outro, facilitando ainda mais a consulta remota por outros especialistas, e assim tanto os pacientes quanto os radiologistas não ficam expostos a taxa de radiação dos filmes de exames.

Desvantagens

Se tratando das desvantagens, embora no setor da radiologia digital, te permita maior agilidade e eficiência nos diagnósticos, é imprescindível obter um gerenciamento eficiente quando for emitir os laudos, para evitar que a velocidade não seja sinônimo de erros de procedimento, acabando por prejudicar o seu empreendimento. 

O crescimento da emissão de laudos, no que lhe concerne, estabelece a necessidade de ter equipamentos de serviços que possam estar ativos full time, caso contrário, pode-se perder a agilidade adquirida pela tecnologia na emissão de laudos, anexos, e imagens, ou até deixar o sistema inoperante por completo.

Também pode existir um aumento nas filas, e com isto, a diminuição do faturamento da empresa.

Por conta disso, se faz fundamental garantir que os equipamentos utilizados na sua clínica, laboratório, ou hospital de radiologia, tenham essa capacidade, pois se não, um simples curto na energia, se tornará necessário o religamento das máquinas, podendo significar uma perda econômica, ou atraso na entrega de informações, por conta do aumento da espera pelo resultados de exames.

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